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Enviada em: 19/08/2017

O advento de tecnologias sofisticadas para comunicação, em conjunto com a internet, permitiu o encurtamento de distâncias e o acesso rápido à informações. Contudo, a popularização mundial de redes sociais e plataformas móveis  facilitou a proliferação de boatos e mentiras, o que traz más consequências para a sociedade.   Em virtude do compartilhamento de notícias falsas, muitos mal-entendidos sérios têm sido gerados, como boatos que já provocaram linchamento e destruíram injustamente a reputação de empresas.  Foi o que aconteceu na cidade de Araruama, interior do Rio de Janeiro, onde Pâmela Martins e Luiz Aurélio de Paula foram espancados por um grupo de moradores, que os  confundiram, sem nenhum fundamento, com um casal golpista e sequestrador de crianças, das famosas correntes de WhatsApp.  Ademais, os famosos são frequentemente afetados  pelas mentiras virtuais. O médico Dráuzio foi vítima da mentira de uma internauta, que o acusou de afirmar que o exame de mamografia poderia gerar câncer. Essa informação absurda pode induzir a não realização do exame. Está faltando punição para os envolvidos e bom senso das pessoas que compartilham sem se informar.   Diante dos argumentos apresentados, o principal fator para diminuir a propagação de notícias enganosas é a construção de uma sociedade mais crítica, capaz de investigar as fontes dos conteúdos que lê e mais disposta a denunciar autores mentirosos. Para isso, o governo deve investir, em palestras e folhetos, que visem conscientizar os riscos de divulgar informações não verídicas, começando dentro das escolas, orientando os jovens. Além de,  aplicar e fiscalizar as punições desse tipo de delíto, explicitando para todos que, quem produz esse tipo de informação não fica impune. Assim, teremos uma comunicação mais verdadeira.