Enviada em: 18/08/2017

Segundo a fala do filósofo Habermas, os meios de comunicação seriam fundamentais para a conquista da razão comunicativa. De fato, com o inicio de aparelhos de tecnologia sofisticada, como os telefones móveis, em conjunto com a internet, foi possível a comunicação com pessoas do outro lado do mundo, sem a necessidade de deslocamento humano. Contudo, todo esse desenvolvimento nem sempre é bem utilizado por algumas pessoas, visto que muitas pessoas têm feito do “mundo virtual” um palco de boatos e mentiras, o que pode trazer más consequências para a sociedade, fazendo uso errado da internet.    Não realmente Sócrates tenha afirmado, mas em uma de suas parábolas, que uma informação deve passar pelas “três peneiras”, sendo a primeira a da verdade, mas a sociedade não tem seguido isso. Em virtude do compartilhamento de falsas notícias, muitos mal-entendidos sérios têm sido gerados.         Ademais, muitas pessoas, sobretudo artistas, são vítimas das falsas noticias,causando boletins de ocorrência. No início deste ano, por exemplo, a atriz Laura Cardoso foi dada como morta nas redes sociais, de forma que familiares e amigos sofreram pela suposta morte, até que a verdade foi descoberta. Além do desconforto gerado, alguém com problemas cardiovasculares poderia ter sido hospitalizado. Isso mostra a grande gravidade de boatos falsos.    Por conseguinte, o fator crucial para inibir a propagação de falsas notícias é a construção de uma sociedade mais crítica, capaz de investigar as fontes das notícias que lê, e mais disposta a denunciar autores de mentiras na internet. Para isso, os entes do governo devem investir, nas instituições que lhes conferem, em folhetos e palestras, que visem a conscientizar sobre os riscos de divulgar informações não verídicas. E é importante que as consequências jurídicas sociais sejam explicitadas. Deveria também existir mais leis, que caso isso ocorra o individuo culpado deva pagar o seu erro, da maneira justa.