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Enviada em: 30/08/2017

Atualmente, não apenas no Brasil, mas em todo mundo vemos que os casos de boatos e notícias falsas pela internet vem aumentando em números alarmantes, e com o auxílio de redes sociais eles se espalham em um curto espaço de tempo atingindo um enorme número de pessoas, porém muitas dessas pessoas não tem ciência se o site é verídico e confiável ou até mesmo a real origem das notícias, o que causa um grande transtorno e pode afetar empresas e/ou figuras públicas, pois podem ser prejudicadas por notícias infundadas.        Alguns caso tiveram grande repercussão como o acontecido no ano de 2012, onde viralizou uma história de que a prova do Enem seria cancelada, às vésperas do exame, um usuário do Twitter- publicou uma notícia antiga, de 2009 (quando a prova realmente foi cancelada), dizendo que o exame não seria realizado. A história se espalhou tanto que o Ministério da Educação teve que publicar o desmentido na rede social e apontou que a Polícia Federal havia identificado o culpado pelo boato.       Porém, a maioria desses crimes ainda saem impunes pois ainda não existe uma lei aprovada que regulamente essas atividades como crimes, no entanto existe o projeto de lei 6.812/2017 que pretende tornar crime o compartilhamento ou divulgação de informações falsas ou “prejudicialmente incompletas” na internet. Além disso é importante a conscientização do público em geral pois com o poder que a internet tem nos dias atuais deveriam ao menos checar a origem da notícia em que se está compartilhando pois querendo ou não fazendo isso elas também estarão contribuindo para a divulgação da mesma oque também se caracteriza como crime.        Portanto, para que isso seja possível, a câmara de deputados deve aprovar o projeto de lei o quanto antes para que esse tipo de ação pare de ocorrer com tanta frequência. Além disso, a conscientização da população em geral é de extrema importância pois se ninguém compartilhar notícias desse tipo não tem porque cria-las; como já dizia o grande filósofo Richard Rorty: “Se podemos contar uns com os outros, não precisamos depender de mais nada”.