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Enviada em: 30/09/2017

A internet surgiu há mais de duas décadas, e seus efeitos mudaram o mundo contemporâneo. Embora isso tenha proporcionado um conforto nunca antes visto na humanidade, um revês evidenciou-se: o compartilhamento de boatos na internet. Tal problema ocorre em razão de dois fatores: a falta de tempo no dia-a-dia dos trabalhadores  e também pela carência de regulamentação da internet. É fácil percebê-lo ao averiguar-se os inúmeros compartilhamentos no Facebook, que precisam ser revisitados para erradicar-se-a essa realidade.             Mormente, o mundo moderno notifica rapidamente informações a todo momento por meio de smartphones, sem que as pessoas confirmem a veracidade dos fatos recebidos devido à carência de tempo no dia-a-dia. Na medida em que isso ocorre, boatos são compartilhados de forma a prejudicar os envolvidos nas noticias, o que pode gerar processos em quem compartilhou. Dessa maneira, nota-se um processo, fruto da irresponsabilidade de cada um, que se mostra injusto e desatento. Por conseguinte, a população necessita reavaliar seus hábitos.              Outrossim, o Marco Civil da Internet ratificou um fato: a descrença da sociedade em confiar no Governo, pautada na sua inocuidade. Ademais, esse Marco, discutido em plenário nos últimos anos, tem imposto à sociedade que as noticias sejam reguladas na internet, o que selecionaria melhor o ''feed'' de cada um. Assim, o que deveria ser motivo de descrença, torna-se um aliado ao conhecimento. Consequentemente, o Marco precisa ser mais aceito pela população.             É imperativo que o Poder Legislativo avance no que tange ao Marco Civil, ampliando suas aplicações, como obrigando às pessoas que compartilharem boatos  a pedir desculpa publicamente. Paralelamente, cabe a mídia noticiar os benefícios do Marco por meio de campanhas publicitarias com investimentos advindos do Ministério da Educação. Por fim, a sociedade precisa buscar informação para que, em 10 anos, seja possivel erradicar essa realidade que persiste a mais de duas décadas.