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Enviada em: 13/09/2017

Na pós-modernidade, a rapidez de informações falsas na internet e seus impactos sociais vêm sendo discutida. Nessa esfera, os indivíduos na sociedade estão com perda de atenção pública. Isso porque, a proliferação de notícias fictícias especialmente nas redes sociais, têm raízes individualistas e generalistas.      A ignorância leva as pessoas a creem que tudo que está contido nas redes é verdade. Dessa forma, reafirma-se a célebre do filósofo do século XX, Zygmunt Baunmann: " Vivemos em um mundo de individualismo e generalidade. '' Nesse âmbito, o compartilhamento de notícias não verídicas deve-se à perda de importância por trás dos fatos. Assim, cresce a necessidade de checar e rechecar informações, pois nem tudo que se encontra no meio digital é verdade. E na dúvida de qualquer veracidade em um boato, pesquisando sua veracidade é que o cidadão poderá ter certeza sobre isso.    No contexto de pós-verdade, a generalidade é protagonista para se propagar notícias falsas. Com a globalização, houve um encurtamento das distâncias e dos fatos. Logo, o que acontece do outro lado do mundo é observado por todos que têm acesso à internet. Consequentemente, a expansão das notícias também é a expansão das mentiras. Além disso, as Mídias Sociais proporcionam a seus usuários um conteúdo duvidoso quanto a sua verdade. Desse modo, os indivíduos são corrompidos por um ciclo vicioso de divulgação de boatos.     Faz-se necessário, portanto, transformar a consciência social. Para o filósofo do século XVIII, Immanuel Kant, a educação faz o ser humano. Diante disso, o Ministério da Educação, deve instruir palestras nas escolas do Brasil, que instiguem os jovens a não acreditarem em tudo na internet, e as maneiras de usá-la de forma segura. Além disso, as Mídias devem criar mecanismos na internet para seus usuários observarem veracidade nas informações e não generalizar falsas. Quem sabe assim, estará construindo uma sociedade com indivíduos sábios e menos alienados.