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Enviada em: 21/09/2017

O estudioso francês Kapferer define boato como “uma proposição ligada aos acontecimentos diários, destinada a ser aumentada, transmitida de pessoa a pessoa, habitualmente através da técnica do ouvir dizer, sem que existam testemunhas. Desde jovens aprendemos a espalhar boatos com uma simples brincadeira como o telefone sem fio.  Não obstante Sócrates tenha afirmado, em uma de suas parábolas, que uma informação deve passar pelas “três peneiras”, sendo a primeira a da verdade, a sociedade não tem feito isso. Vemos diariamente casos de boatos na internet que não são concretos, porém a sociedade acredita o que gera discórdia entre os cidadãos.  Os famosos que são imagem publicas estão sujeitos a mais boatos, pois muitas das vezes são referencias a um numero maior de pessoas na sociedade. Temos como exemplo recente a apresentadora Ana Maria Braga usou seu programa para explicar que uma propaganda da internet está se utilizando de uma falsa notícia de sua morte para conseguir cliques e vender um produto de emagrecimento ao qual ela não está ligada.  Vemos que nossa sociedade está virada de cabeça para baixo os valores estão totalmente invertidos, onde mentiras são facilmente espalhadas e muitas vezes ditas como verdade. Por conseguinte, o fator crucial para inibir a propagação de falsas notícias é a construção de uma sociedade mais crítica, capaz de investigar as fontes das notícias que lê, e mais disposta a denunciar autores de mentiras na internet. Para isso, os entes do governo devem investir, nas instituições que lhes conferem, em folhetos e palestras, que visem a conscientizar sobre os riscos de divulgar informações não verídicas. E é importante que as consequências jurídicas sociais sejam explicitadas.