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Enviada em: 02/10/2017

O termo, eleito a palavra do ano de 2016 pela Universidade de Oxford, trata de situações em que boatos são tidos como realidade, sem necessitarem de comprovação.Por trás dessa prática, no entanto, existe muitas vezes um crime, que pode levar tanto quem cria o boato como quem ajuda a espalhá-lo a uma pena de 15 dias a seis meses de prisão ou pagamento de indenização, dependendo da gravidade do dano causado.    “O boato pode vir de uma piada de um grupo de Whatsapp de amigos, com ironia, em uma montagem brincando com uma foto sua. Pode ser um meme que vai circular na família sem nenhuma repercussão mais negativa, mas pode acontecer também algo mais trágico, como uma pessoa sendo espancada no meio da rua porque parecia com uma suposta sequestradora de crianças”, diz Fabio Goveia, coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo. “E isso é em todo o país.”    Esses boatos e mentiras pode modificar tragicamente a vida dessas vítimas que muitas vezes, deixam de interagir com amigos, mudam de cidade e sofrem agressões físicas.   Por isso devemos tomar muito cuidado ao compartilhar ou acreditar naquilo que esta sendo publicado, para isso, leia antes de repassar, análise a fonte da mensagem, consulte o site oficial e por fim descubra e tenha a certeza se aquilo que foi lhe enviado é realmente verdade ou mentira.