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Enviada em: 02/10/2017

Diante de tantas fontes de informação proporcionadas pela internet, é difícil dizer, ao certo, se determinada fonte é confiável. Nessas condições, o usuário fica exposto as "fake News". Essas abrangem vários temas, como a vida de famosos, perfis empresariais e atos políticos     Em primeiro plano, notícias falsas influenciam na opinião popular do assunto abordado. Isso se deve ao fato de que pessoas compartilham informações na internet frequentemente e acabam por adotá-las como verdades, sem que ocorra a preocupação com a veracidade do conteúdo. Segundo o instituto IPSOS, houveram cerca de 8,7 milhões de compartilhamentos de informações não verídicas nas mídias sociais entre o período de agosto a novembro de 2017. A mudança na visão popular sobre um determinado assunto baseado em mentiras, afetam o lucro de empresas e até resultado de eleições.     Sob essa conjectura, percebe-se um estimulo a circulação das notícias falsas por parte dos sites publicitários. Isso ocorre pois, mais cliques significam o impulso para o veículo de divulgação que resulta em um maior lucro para a fonte responsável. O professor da LSE (escola de economia de Londres), Damian Tambini, afirma que "agências e plataformas se beneficiaram do modelo, maximizar o número de visualizações passa a ser interesse de todos". O incentivo ao compartilhamento de informações falsificadas por parte das plataformas virtuais, resultam em uma comunidade cibernética circulada por falácias.     É evidente que, a propagação de "fake news" , vinculadas nas redes sociais e outras mídias, tem o intuito de lucrar com falsas informações, podendo gerar a distorção da ideologia popular sobre diversos temas. Logo, é necessário que seja feito, por parte dos usuários, uma verificação nas fontes em que as notícias são vinculadas e terem atenção em manchetes chamativas pois podem ser apenas um modo de conseguir visualizações. esses cuidados são imprescindíveis pois eles resultarão em um meio social mais confiável