Materiais:
Enviada em: 25/10/2017

A Terceira Revolução Industrial, também chamada de Revolução Informacional, surgiu no início do século XX e foi marcada pelo ápice da comunicação global. Um dos frutos dessa globalização é a articulada internet, caracterizada pela rapidez e alcance inovadores. No entanto, essa tecnologia tem tido um propósito bastante prejudicial, a disseminação de "fake news" (notícias falsas), conhecidas também por pós-verdades e "hoax" (embuste). Esse tipo de compartilhamento tem se tornado cada vez mais frequente e é responsável pela alienação informação, principal fortalecedor de conflitos virtuais.       A preocupação desencadeada por esse crescente tipo de divulgação já ultrapassa questões de segurança de dados pessoais e vai de encontro com problemas relacionados ao discurso de ódio. O anonimato virtual propicia a fácil criação e distribuição de pós-verdades sobre pessoas, políticos, empresas e ideologias. Essa ação resulta em conflitos diários na internet e podem influenciar diretamente no comportamento e relações sociais do indivíduo.     Á exemplo disso, pode ser citada a clássica discussão entre simpatizadores das ideologias políticas esquerda e direita, que abusam na difamação dos candidatos opositores, com o único objetivo de demonstrar superioridade. Há, ainda, uma busca de alguns administradores por denegrir a imagem de celebridades, com o uso de falácias que, geralmente, envolvem assuntos polêmicos, motivados por maiores chances de destaque e números de acessos em seus sites.    Porém, de acordo com sites de tecnologia, como TeckTudo e Olhar Digital, os "hoaxes" podem ser facilmente identificados a partir de características comuns como frases chamativas com fontes destacadas e imagens chocantes ou atrativas. Os mesmos endereços virtuais divulgaram ainda meios de como evitar essas armadilhas. Para isso, foi recomendado que sempre se verifique a fonte da informação, checando se sites confiáveis também afirmam a notícia. Além disso, é necessário proteger os aparelhos de acesso com os conhecidos antivírus, que alertam caso haja algum risco na página acessada.    Em síntese, pela análise da gravidade das consequências causadas por comunicados falsos, a busca por medidas amenizatórias se faz indispensável. Portanto, é viável que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em parceria com programas antivirais, crie uma espécie de selo de segurança que verifique o comprometimento dos sites com a veracidade e que possam ser visualizados pelos usuários ao efetuar o acesso. A partir de então, espera-se que os casos envolvendo "fake news" diminuam gradativamente.