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Enviada em: 04/02/2018

Com a ascensão da internet no mundo globalizado, a informação deixou de ser apenas no sentido emissor-receptor. Isto é, no cenário hodierno de redes sociais e aplicativos de mensagens, qualquer pessoal com um celular conectado a rede, pode compartilhar dados instantaneamente com todo o planeta em um simples apertar de botão. no entanto, o que é uma importante ferramenta para a comunicação, pode gerar transtornos aos cidadãos quando mentiras ou boatos são propagados na web.    Em primeira análise, cabe pontuar que de acordo com um estudo realizado em 2016 pela agência Advice Comunicação Corporativa, 78% dos brasileiros se informam por redes sociais. Destes, 42% admitem já ter compartilhado notícias falsas, o problema é que muitas dessas pessoas acreditam está fazendo a coisa certa. Mas, essa é a principal intenção de alguém que deseja propagar uma mentira ou um boato, pois sempre é feito de algo que parece revoltante ou convidativo.    Ademais, provoca o leitor de modo que não venha a refletir sobre o que está compartilhando. Nessa natureza, temos por consequência casos como o da senhora Fabiane Maria de jesus,que veio a óbito depois de ser linchada no interior do estado de São paulo em 2014. Ela foi vítima de um boato,que dizia que a jovem sequestrava crianças para rituais de magia negra,isso graças à boa parte dos 42% da pesquisa citada.    Portanto, denota-se que espalhar mentiras ou boatos na internet pode causar consequências irreversíveis. Posto isso, o governo federal deve criar um Órgão publico, voltado a cobrar de grandes sites como Google e Facebook,ferramentas para que o usuário disponibilize de mecanismo para averiguar a veracidade das informações lidas. Além disso, o Ministério da comunicação em parceria com empresas privadas e ONGs, deve criar um manual com medidas sobre a responsabilidade de cada pessoa em compartilhar informações falsas, cabendo a mídia a ampla divulgação de tal material. Dessa forma, casos como o da jovem Fabiane dificilmente aconteceriam.