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Enviada em: 21/12/2017

A insegurança no mundo virtual        É um fato inegável que a internet passou a possuir um importante papel na sociedade atual. A conhecida ferramenta permite um fácil acesso à informações, notícias e qualquer condição desejada. Essa descomplicada forma de “navegar” em assuntos gerais, originou o ato de divulgar e interagir socialmente por meio da internet, a partir das chamadas “redes sociais”, em que, até mesmo a divulgação de informações pessoais tornou-se frequente. Mas, os usos desses meios sociais estariam sendo realizados correta e conscientemente?         A rotina de estar conectado e interagindo a todo o momento fez com que surgissem algumas polêmicas, envolvendo a exposição de falsas informações. Com a propagação de boatos e notícias falsas pela internet, facilitada a partir da popularização das redes sociais, algo que deveria ser um entretenimento, tornou-se um risco. Diversos casos relacionados já provocaram o desmerecimento e destruição injusta na reputação de empresas e determinados indivíduos.        Pode-se mencionar, por exemplo, um evento ocorrido em Araruama, a maior da Região dos Lagos fluminense. O boato circulou por meio de um dos meios de comunicação mais conhecidos atualmente, o WhatsApp. O rumor foi de que um casal estaria sequestrando crianças na região para vendê-las como parte de esquema internacional. Em questão de dias, uma enfurecida aglomeração local encontrou o suposto casal e os espancaram. Por acaso, uma amiga os reconheceu, e então, guardas municipais de Araruama interviram.        Tendo em vista os aspectos observados, fica evidente que medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Para evitar os transtornos sociais em questão, os usuários da internet deveriam conferir a fonte das notícias, para assim, evitar espalhar falsos fatos. Usar o bom senso e procurar ser cético no que lê são atitudes prudentes e sensatas, fato que certamente contribuiria para a diminuição de mentiras e boatos da internet. Ler as notícias completas, buscar saber se não são velhas e não convencer-se com notícias de tons alarmistas, também são práticas recomendáveis no momento de compartilhar e divulgar determinadas informações na internet. Para isso, as entidades governamentais, tal como a população, devem investir em folhetos e palestras, que visem a conscientização sobre os riscos de divulgar falsas informações. Faz-se necessário a predominância de consequências jurídicas sociais explicitadas.