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Enviada em: 05/04/2018

Riscos virtuais       Na Primavera Árabe, às redes sociais foram utilizadas para reunir pessoas com o intuito de protestar contra a crise econômica e a corrupção dos governos árabes. No cenário brasileiro, entretanto, é usada para disseminar mentiras e boatos. Nesse contexto, observa-se que um meio criado para compartilhar momentos, como o caso do Facebook, está sendo empregando preconceitos e notícias falsas, e assim, causando enormes riscos ao tecido social.             No que tange a questão, cabe mencionar que o alto alcance da internet no século XXI, contribuiu ainda mais para o agravamento da problemática. Haja vista que, a maioria das pessoas possuem internet em seus smartfones, ou seja, está constantemente interagindo no meio virtual. Com efeito disso, aumenta-se o tempo gasto nas redes sociais, como mostrou os dados do Facebook, que constatou que seus usuários brasileiros passam 12hs por mês no aplicativo. Dessa forma, nota-se que muito indivíduos tornam se um leitor ou até mesmo um telespectador passivo, o qual não busca a veracidade da informação, e assim, só recebe e repassa o conteúdo, podendo causar muitos problemas.             Dentro dessa lógica, observa-se que o tempo gasto nas redes sociais somados a falta do senso crítico, referente aos temas compartilhados nas redes sociais, faz com que uma mentira vire uma verdade para muitos. Destarte, essa ação em enviar notícias falsas causam muitos transtornos, como os observados em 2013, onde um boato levou a muitas pessoas nas agências da caixa, gerando tumulto no local. Ademais, textos e comentários preconceituosos vinculado nas redes sociais além de afetar a população também traz prejuízos a si próprio, uma vez que muitas empresas antes de contratar um funcionário procuram nas redes sociais se o candidato apresenta comportamento antiético. Por isso, da tamanha importância em adotar medidas para não repetir os acontecimentos de 2013 e alertar a população dos riscos nas mídias sociais.               Urge, portanto, que o compartilhamento de boatos na internet é algo perigoso que necessita de uma conscientização social. Dessa forma, cabe ao poder público formar campanhas publicitárias que aborde os riscos em compartilhar informações falsas e preconceituosas tanto para a sociedade como para si próprio, e ensinar a partir dessas campanhas como verificar se o conteúdo é verdadeiro. E, para esse projeto atingir um extenso público, deve ser vinculado em rádios, televisores e principalmente nas redes sociais, como Facebook, a fim de mais pessoas serem conscientizadas, e assim, conseguir modelar uma população mais ética e preocupada com o bem comum.