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Enviada em: 24/04/2018

A busca excessiva por prazeres e distração perante um mundo caótico que impõe de um lado as guerras de sobrevivência entre os mais desfavorecidos e o conforto daqueles com boas condições dão um novo sentido ao uso da droga que no passado estava relacionado com rituais. No contexto contemporâneo brasileiro, o uso de álcool e drogas ilícitas têm apresentado um aumento dentre os jovens e a preocupação está quanto aos riscos que esse consumo pode acarretar. Esse problema está atrelado, dentre outros fatores, à ação de familiares e amigos, e pode resultar desde uma dependência química até uma evasão escolar. Em primeiro plano, é importante abordar o papel da família e dos amigos no consumo de drogas, seja ela lícita ou ilícita, uma vez que é neles em que se espelham e por onde começam a formar seus princípios. Inegavelmente, o assunto acerca do álcool e drogas ainda é um tabu para algumas pessoas e, por isso, não é discutido nas reuniões de família e é dentro dessas ocasiões que muitos jovens presenciam os parentes bebendo livremente. Observa-se, ainda, entre amigos que bebem e usam drogas o que pode-se definir como pressão de grupo e o indivíduo para ser aceito socialmente e até mesmo por curiosidade, que é uma das maiores motivações, acaba por fazer uso. Em decorrência disso, a preocupação está para quanto aos riscos a que esses jovens se submetem por fazer uso dessas substâncias. É notório que o uso excessivo pode gerar uma dependência química e isso pode facilitar o desenvolvimento de doenças hepáticas e alterações psiquiátricas. Essas alterações podem está relacionadas ao desenvolvimento cognitivo do jovem que é prejudicado, o que refletirá na escola que acaba causando uma evasão escolar. Além disso, a ingestão de álcool reduz o senso crítico deixando os indivíduos mais propensos ao uso de outras drogas e pode acarretar na prática de relações sexuais sem preservativo e com múltiplos parceiros ficando disposto a diversas DST's. Evidencia-se, portanto, a necessidade de medidas que visem minimizar o aumento do consumo de drogas entre jovens e os riscos a que estão sujeitos. Desse modo, é papel da família, por meio de exemplos e experiências reais, que visam a conscientização do indivíduo, conversar frequentemente com os filhos sobre o uso de álcool e drogas, afim de orientá-los para situações que possam vir a enfrentar e prevenir problemas futuros. É função do Ministério da Saúde, através de programas, que objetivam a assistência à sociedade, ampliar as ações de redução de danos que incluem a conscientização sobre comportamentos de risco, reinserção social e educação sobre aids entre usuários e seus parceiros sexuais, para que esse grupo possa obter informações dentro dos seus casos e não sejam excluídos socialmente.