Materiais:
Enviada em: 01/05/2018

É cada vez maior o número de adolescentes que passam a ingerir álcool e outras drogas, no Brasil. Pesquisas apontam que cada vez mais cedo as famílias brasileiras enfrentam esse problema em seus lares. A influência dos amigos, a permissividade das próprias famílias, e a falta de fiscalização contribuem para o aumento desses dados, no país.       Primeiramente, sabe-se que os amigos exercem influência nos adolescentes, levando-os a consumir álcool ou até mesmo outras drogas pela primeira vez. Existe certa “pressão”, por parte daqueles que já são usuários, com o objetivo de convencer aqueles que ainda não consomem esse tipo de substância, na tentativa de utilizar essa situação como garantia de apoio ou de pertencimento ao grupo.    Outro elemento, que muitas vezes passa despercebido, é a permissividade por parte das famílias. É muito comum os pais/mães não manter-se informados quanto ao comportamento dos filhos nas festas que participam. Também é sabido que, em certos casos, as próprias baladas familiares são regradas com muito álcool, sem nenhum tipo de controle, o que influencia o alcoolismo entre seus membros.    Finalmente, não se pode deixar de responsabilizar também as autoridades governamentais por essa situação. Além da ausência de campanhas na mídia contra o uso do álcool e substâncias ilícitas , há ainda a falta de fiscalização. É notório o descumprimento às leis por parte dos estabelecimentos comerciais, bem como a ausência de punição pela venda de bebidas alcoólicas a menores.   Dessa forma, fazem-se necessárias ações concretas para se inibir o aumento do problema no país. A primeira delas é investir em publicidade que aponte os riscos do uso dessas substâncias por esse público. Depois, efetivar a fiscalização, inibindo tanto a venda quanto o consumo das bebidas. Por último, proporcionar práticas educativas, no sentido de esclarecer os nossos adolescentes e jovens, bem como suas famílias, quanto aos riscos em se ingerir essas substâncias prematuramente.