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Enviada em: 21/05/2018

É na infância e na adolescência que ocorre o desenvolvimento físico e mental do indivíduo, período fundamental para a vida humana. Logo, tal fase merece primordial atenção, principalmente o que tange o consumo de drogas, o qual, nessa época, acarreta em problemas biológicos, psicológicos e sociais que podem durar o resto da vida.    A ingestão de álcool e outras substâncias danosas culmina em sérios problemas de saúde, afetando órgãos importantes do corpo como estômago, fígado e rins, e, em alguns casos, evoluindo para doenças graves, como câncer estomacal e cirrose. Tal prática já é maléfica em adultos, tornando-se, assim, fatal para os jovens em crescimento.    Ademais, o uso desses entorpecentes gera dificuldades psicológicas, visto que a presença destes no corpo interfere no bom funcionamento do cérebro, desregulando os níveis de diversos hormônios, como a dopamina. Este desiquilíbrio fomenta, na maioria das vezes, a dependência química dos pequenos, afetando as capacidades cognitivas e sociais dos mesmos.    Além do mais, as problemáticas citadas constroem um ambiente favorável para problemas sociais. Neste cenário, na ausência de uma estrutura familiar saudável, os desafios da adolescência, como as mudanças do corpo e a pressão social, levam os menores ao isolamento, à criminalidade e à depressão.    Torna-se evidente, portanto, que as drogas, lícitas ou ilícitas, são devastadoras e que todas as medidas possíveis devem ser tomadas afim de proteger os jovens brasileiros. Para tal, é necessária uma mobilização conjunta da sociedade; por parte do Estado, deve-se fortalecer as leis vigentes que combatem a disseminação das drogas entre os jovens e, por parte da comunidade e da mídia, deve-se, através dos meios de comunicação (TV, rádio, internet), excitar a conscientização dos males que as drogas provocam. Dessa forma, cria-se um ambiente harmonioso para o desenvolvimento saudável dos futuros cidadãos.