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Enviada em: 22/05/2018

O ser humano necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas praticadas corroboram ao contrário. Nesse viés, no contemporâneo, no que concerne à utilização de drogas entre os jovens no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca há anos na sociedade por decorrência da falta de investimentos sociais no Brasil. Urge, assim, uma mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o entrave.        Convém frisar, a princípio, que o consumo de entorpecentes é reflexo do convívio em um meio gregário conturbado. Por esse prisma, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social retrata uma maneira de agir e raciocinar, provida de exterioridade, generalidade e coercitividade. Sob tal Perspectiva, nota-se que o uso de drogas assemelha-se à teoria do antropólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse comportamento, infelizmente, irá incorporá-lo por virtude da convivência em grupo. A lógica dependente, por conseguinte, é transmitida através de gerações, amplificando expressivamente os números de jovens viciados.          Outrossim, é pertinente enfatizar a displicência do Poder Legislativo como um aspecto propulsor para a intensificação do problema. Conforme promulgado na Constituição Federal, é dever do Estado punir estabelecimentos vendedores de narcóticos lícitos para menores de idade. À vista dessa cláusula, identifica-se que os pais dos jovens usuários deparam-se, tristemente, em um cenário lastimável, pois, embora o preceito esteja em vigor em plena nação, é irrefutável que ainda esbarre na fiscalização nas vendas dessas drogas e nas ínfimas práticas preventivas para combater a venda. Um direcionamento eficaz da jurisprudência, isto posto, é fundamental para transpor a barreira da dependência de drogas entre os jovens.           Torna-se evidente, portanto, uma medida para reverter esse quadro repugnante. A fim de mitigar o impasse, é imensurável a magnitude da família, em consonância com as instituições educacionais na construção do intelecto dos jovens adultos e menores de idade, podendo ocorrer mediante palestras, peças teatrais e conversas que visem contemplar a importância da vida sem entorpecente, assim como apresentar as consequências do vício de drogas, com o fito de atenuar problemas de socialização e saúde, para que a pátria disponha de um desenvolvimento sociável e salubre. Em harmonia com a ótica de Émile Durkheim, em suma, esse fato social será gradativamente suplantado no estado brasileiro.