Enviada em: 02/06/2018

Fazer 18 anos pode ser considerado uma conquista para alguns jovens, e é nessa idade que são permitidos, legalmente, a iniciarem o consumo de bebidas alcoólicas. Entretanto, é alarmante na sociedade brasileira, a ingestão dessas substancias o quanto antes, muitas vezes, em uma idade precoce, prejudicando assim, o seu desenvolvimento futuro.       Primeiramente, pode-se citar a pressão da sociedade, de maneira geral, que impulsiona o consumo. Uma vez que os comerciais de bebidas alcoólicas mostram, em abundancia, mulheres bonitas e festas, passam a concepção de que para adquiri-los, precisam consumir determinado produto. Somados a isso, a constante exposição do álcool na própria família induz o indivíduo a consumi-lo, e consequentemente, após esse ato, influencia os amigos à fazerem o mesmo. Contudo, é perceptível a não consciência dos pais sobre os efeitos negativos da bebida nessa idade.       Substâncias alcoólicas são danosas para o desenvolvimento físico e mental, além de causar uma dependência no futuro. Um estudo feito na Universidade da Finlândia Oriental revelou que adolescentes que bebem em excesso tendem a ter menos massa cinzenta no cérebro, estrutura responsável por funções como memoria, tomada de decisões e autocontrole. Visto isso, tem se o quão danoso e irreversível o efeito a ingestão de bebidas pode ser para os adolescentes.        Partindo do pressuposto de que o consumo de álcool em jovens de idade precoce deve ser revertido, o Ministério Público deve aumentar a fiscalização nos estabelecimentos, e principalmente em festas e demais eventos, para que não aja a venda a menores. Bem como, palestras nas escolas, tanto para os pais quanto os filhos, a respeito dessas bebidas e dos seus possíveis danos. Assim, ao adquirirem essa consciência, o consumo desses produtos possa ser evitado.