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Enviada em: 06/06/2018

A cultura da embriaguez está presente na vida do jovem brasileiro desde a pré-adolescência, uma vez que muitos experimentam álcool pela primeira vez entre os 12 e 13 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Tal costume permanece vivo anto pela deficiente fiscalização do governo quanto pelo desconhecimentos dos malefícios do álcool em tão terna idade.       Não há dúvidas quanto à falta de eficácia da legislação acerca do consumo de álcool por jovens. Não obstante haja lei, a falta de fiscalização efetiva em bares e casa noturnas faz com que se possa beber de modo indiscriminado em qualquer idade, com a garantia de impunidade tanto da parte dos responsáveis por tais estabelecimentos quanto dos consumidores.       Além disso, a cultura social do álcool, associado a outras drogas, ignora as consequências que esse consumo desenfreado pode trazer aos adolescentes. Conforme pesquisa da Universidade de São Paulo, o risco de consumir drogas ilícitas é 77% maior quando se está embriagado. Ademais, jovens alcoólatras podem ter sequelas neuroquímicas e problemas emocionais advindos da dependência.       Faz-se necessário, por tanto, que o Governo reforce a fiscalização da venda e consumo de álcool entre jovens em estabelecimentos comerciais, punindo de forma severa quem desobedece à legislação. Outrossim, o Governo devem junto à escola, aumentar investimentos em atividades extracurriculares, como música e esporte, de modo que os jovens tenham outros passatempos além de se embebedar.