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Enviada em: 28/06/2018

Os escritores do período Romântico levavam uma vida temulenta no intuito de fugir da realidade e, por isso, morreram precocemente. Como na vida desses indivíduos, os jovens brasileiros procuram fugir do mundo real  utilizando o álcool e outras drogas que, além de gerar problemas a longo prazo, comprometem suas vidas com o vício e a agressividade por ele causado.       A priori, é válido salientar que o consumo precoce de drogas- lícitas ou ilícitas, provoca o vício precoce, no qual, sua chance de superá-lo, diminui a cada dia que consumi-lo. A falta de diálogo entre os pais fomenta na necessidade do jovem em buscar informações sobre drogas com os amigos, e, não raro, será pressionado a experimentar para "sentir o barato" e, assim, afundar-se no vício precoce. Além do mais, as crianças com mais toxicodependentes são ainda mais vulneráveis, uma vez que ao conviver com isso, será normal, para ela, consumir também, assim como na filosofia de Talcott Parsons de que a família é uma maquina de produzir personalidades humanas.       Sob outro ângulo, o consumo de drogas está amplamente ligado com o aumento da violência e das DSTs. É incontrovertível que, quando usadas em excesso, há alterações no sentido e na percepção do indivíduo e, assim, não consegue discernir o melhor para si. Nesse viés,  é comum o indivíduo envolver-se em brigas sem sentido- podendo ferir-se gravemente e, em casos extremos, levar a óbito; como também a ter relações sexuais  sem camisinha, deixando-os vulneráveis à contrair doenças sexualmente transmissíveis, como mostrado em uma pesquisa do IBGE, no qual o aumento do consumo de drogar pelos jovens diminuiu, em 10%, o uso de camisinha.       Destarte,  é imperioso que as escolas suscitem a mudança de comportamentos dos jovens com palestras, seminários, debates em salas de aulas e orientação aos familiares, envolvendo equipes multiprofissionais da educação e da saúde. A mídia precisa empregar o engajamento ficcional para trabalhar o vício, em novelas, simulações e propagandas publicitárias. A articulação dessa pluralidade, em parceria com o monitoramento da sociedade, é impreterível para a mitigação do consumo de drogas pelos jovens.