Enviada em: 09/07/2018

Jorge Amado, em seu livro Capitães de Areia, afirma que a liberdade é como o sol: o bem maior do mundo, e podemos perceber no Brasil que muitos jovens prezam por essa tão estimada liberdade. Porém, muitos não sabem reconhecer os impactos reais que suas atitudes podem trazer, como, por exemplo, o consumo precoce de drogas, que cresce continuamente, mesmo com os riscos.    Segundo a teoria da tábula rasa de John Locke, ''o ser humano é como uma tela em branco, que é preenchida por experiências e influências", e, podemos analogamente, ligar esse pensamento às condutas de muitos jovens brasileiros. Por conta do possível contato com pessoas que já consomem drogas, ilícitas ou não, e, também, dos pais que infelizmente direcionam mais atenção às drogas ilícitas, cada vez mais jovens passam a utilizar essas substâncias precocemente. Apesar da grande preocupação com as já citadas drogas ilícitas, aquelas que são comumente consumidas, como por exemplo o álcool, também podem acarretar em problemas de saúde como a dependência química, mesmo que sejam mais "bem vistas" socialmente.    Somado ao fator da saúde daqueles que possuem contato cada vez mais cedo com essas substâncias, está o risco de que, por constantemente o fato de que os jovens estão cultivando esses hábitos ser considerado algo rotineiro e normal, mais e mais pessoas continuam vendo a problemática dessa maneira. Entretanto, só aumenta a constante propagação desse pensamento errôneo, o que colabora para que cada vez mais jovens, pais e responsáveis contribuam com a situação atual.    Nessa perspectiva, é preciso reconhecer que faz-se necessário que sejam estabelecidas medidas de caráter regulatório para o acesso de menores de 18 anos a essas substâncias, como parcerias com empresas privadas para a devida fiscalização. Além disso, a realização de campanhas informativas nas redes sociais, por meio de vídeos, com intuito de esclarecer acerca dos riscos desse consumo precoce.