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Enviada em: 25/07/2018

O livro ''Drogas: As Histórias que não te contaram'' aborda o relato de cinco personagens, os quais espelham a existência de milhares, que tiveram o rumo de suas vidas moldado pelas drogas. Nesse contexto, um deles, Cadu, representa os jovens, trazendo consigo o resquício de uma adolescência, pois o contato com elas, trouxe-o para a dependência química, debilitando-o. Nesse sentido, a juventude brasileira corre perigo seja pelos efeitos das drogas no organismo, seja pelo aumento do tráfico de drogas no cotidiano.       Primeiramente, ressalta-se que as drogas ilícitas e lícitas promovem a submissão do sujeito a elas. Nessa perspectiva, as atuações das substâncias no organismo acabam, em seus processos, desencadeando ações irracionais, como a violência em festas e os acidentes de carro, por todo o país, dessa forma, ascendendo o Brasil ao terceiro lugar dos países americanos com mais mortes por álcool. Assim, percebe-se que a ação de drogas, como a lícita citada, faz com que adolescentes de diversas idades, tenham seus fins em tenra idade.       Outrossim, outro problema a ser analisado é o tráfico de drogas ilícitas no território brasileiro, pois sua atuação acaba por motivar o uso indiscriminado delas. Segundo o Darwinismo social, o meio induz o homem a viver de acordo com suas regras, à vista disso, dados do IBGE mostram que em 2015, 10% dos adolescentes entre 13 e 15 anos tiveram contato com alguma droga ilícita, sendo maior o número nos habitantes das periferias de metrópoles, onde ocorre maior livre comércio das drogas. Desse modo, visto que esses jovens têm o convívio diário com as drogas, isso aumenta as chances da dependência química, por meio disso, conclui-se que os entraves se concretizam onde a lei não chega.       Destarte, com base nos preceitos apresentados, infere-se que os riscos das drogas são mortais e que a falta da aplicação legislativa faz com que a adversidade se prolifere. Em corolário a isso, é preciso que o Ministério da Educação, promova a visita de médicos às escolas, no intuito de que expliquem as ações das drogas no corpo, para que os jovens tomem consciência dos altos riscos do consumo. Ademais, é necessário que o Estado brasileiro impulsione as esferas policiais do poder Executivo com a formação de mais agentes que possam atuar pelo estado, fazendo com que as leis sejam cumpridas, a fim de acabar com o tráfico de drogas. Por fim, é por esses meios que Cadu não será mais um espelho social, e sim um personagem fictício.