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Enviada em: 26/07/2018

Acorrentado às suas escolhas        Segundo o poeta chileno Pablo Neruda, o indivíduo é livre para fazer suas escolhas, mas se torna prisioneiro das consequências. De forma análoga, jovens que estão cada vez mais cedo tendo contato com  bebidas alcoólicas e outras substâncias ilícitas podem acarretar, no futuro, graves danos mentais e sociais. Embora existam leis restritivas, o consumo é ainda uma prática comum.       Em primeira instância, cabe mencionar que muitas vezes os pais ficam mais preocupados com as drogas ilícitas e não conversam sobre o consumo de álcool e seus riscos. Em algumas ocasiões são os próprios pais que chegam a oferecer bebida para os filhos. De acordo com uma pesquisa do Instituto Geográfico Brasileiro (IBGE) cerca de 70% dos adolescentes já ingeriram bebida alcoólica. Tal estatística é alarmante, visto que é no período da adolescência que o corpo está em um alto grau de desenvolvimento e este pode ficar prejudicado, além de que as chances desse adolescente se tornar dependente químico se potencializa.       Além disso, muitos jovens enfrentam pressões ao uso do álcool, cigarros e outras drogas. Por isso, o diálogo familiar é fundamental para que ele compreendam a relação entre comportamento e as consequências. Um outro fator que induz o consumo das drogas é o modo como a mídia aborda este assunto, criando estereótipos que fazem com que o indivíduo adira a esse comportamento para se incluírem nos padrões impostos.       Entende-se, portanto, que o consumo de drogas quanto mais cedo começar maiores serão os riscos. Dessa forma, as reponsabilidades se dividem entre o poder público, as escolas, as mídias e a sociedade. O governo deveria cobrar o cumprimento da lei de forma eficaz e permanente nos estabelecimentos comerciais. Além disso, as escolas através de palestras e as mídias de propagandas e comerciais conscientizariam os jovens à mudança de hábito. Com cada uma dessas instituições fazendo sua parte o consumo de drogas seria atenuado.