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Enviada em: 26/07/2018

No Brasil, o consumo de álcool por menores de idade é uma atividade decorrente há décadas. Já hoje, se encontra enraizada e tão comum que seus riscos passam despercebidos pela maior parte da sociedade. Convém mencionar que, independente da idade, o consumo de álcool acarreta efeitos e danos. Porém, na juventude, os riscos são dramáticos. Por se tratar de uma das faixas etárias mais compulsivas do ser humano, uma pesquisa realizada pelo INPAD comprova que o alto índice de jovens que ingerem álcool em excesso está fortemente relacionado à gravidez prematura; DSTs; conflitos e baixo rendimento escolar. Ademais, os transtornos comportamentais seguem acompanhados de riscos para a saúde do indivíduo, que, diferente de um adulto, ainda tem seu organismo em formação.  Sob este ponto de visto, é questionável a maneira como a sociedade gestora o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente em comercias de TV, que elevam o uso para um “bem-estar” natural e como ferramenta essencial de inclusão social. Na música Duas de cinco, esta realidade é criticada por Criolo: “um governo que quer acabar com o crack, mas não tem moral para vetar comercial de cerveja”.  Diante dos fatos supracitados, são necessárias medidas para resolver o impasse. Cabe ao MEC, em conjunto com o MS, instituir programas sociais que promovam nas escolas a formação de cidadãos cientes dos riscos do álcool, por intermédio de palestras, debates e trabalhos, que envolvam a família, a respeito desse tema, visando instruir os familiares, de forma que participem da vida social do jovem e aprendam a lidar com o assunto enquanto que o mesmo amplia seus conhecimentos acerca dos cuidados em relação ao contato com o álcool. Pois assim como afirma William James, o ser humano pode alterar a sua vida mudando sua mentalidade.