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Enviada em: 30/07/2018

"De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar" Tal frase pertence ao filósofo Platão, e fala sobre características comuns a maioria dos jovens: a rebeldia e impulsividade. Esses fatores acrescidos da ausência de diálogo no meio familiar e de uma estrutura midiática com forte poder coercitivo são fomentadores para que ocorra um aumento notório no número de jovens que consomem álcool e outras drogas no Brasil, o que pode causar diversas complicações de origem biológica, social e psicológica.         "O cortiço" obra naturalista do escritor Aluísio de Azevedo, mostra como meio no qual estamos inseridos pode influenciar direita e indiretamente as  atitudes dos indivíduos. Diante disso, percebe-se quer o jovem, por ainda estar em um processo de formação, e ter a necessidade de autoafirmação e de aceitação no meio social, acaba muitas vezes, sendo influenciado negativamente para consumo de bebidas etílicas e drogas-por meio de "amigos", propagandas ou pela própria família- o que pode ser prejudicial para o desenvolvimento físico e mental, podendo causar transtornos de aprendizagem e doenças de origem hepáticas, cardiovasculares e neurológicas.                 É indubitável salientar também o forte poder coercitivo que a mídia possui sobre a  sociedade em geral. Dessa forma, o apelo midiáticos de propagandas que relacionam bebidas com sexo, festas e cenários parasidíacos também podem influenciar de forma maléfica os jovens  a consumir bebidas acoloolicas e usar substâncias psicoativas gerando consequências sociais como: evasão escolar, gravidez na adolescência e dificuldades para futura inserção no mercado de trabalho.        Destarte, faz-se necessário que o Estado venham por intermédio de políticas públicas e investimentos pontuais resolver esta problemática. Cabe ao Estado, na figura do poder  executivo o dever de investir na maior fiscalização de bares e casas de festas para impedir a venda e consumo de bebidas etílicas e outras drogas pro jovens. É ineludível também que as escolas venham realizar ações culturais coletivas como palestras e campanhas elucidativas abertas a todo público, e projetos e vissem estimular maior diálogo entre os jovens e as famílias. Por fim, cabe ao poder judiciário por meio de mecanismos jurídicos proibir ou amenizar propagandas que façam apologia ao uso de qualquer tipo de drogas.