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Enviada em: 19/08/2018

No ano de 2015, foi sancionado um projeto de lei que restringe a venda de bebidas alcoólicas a uma distância mínima de três quilometros de instituições de ensino público e privado, com o objetivo de diminuir o acesso dos jovens a essa mercadoria. Entretanto, apesar de medidas já tomadas, encontram-se presentes na atual realidade brasileira inúmeros riscos relacionados a esse problema, a qual atingem milhares de adolescentes no Brasil, e que precisam ser resolvidos urgentemente.   Sendo assim, um dos perigos persistentes na sociedade verde e amarela, são as influências digitais subliminares que incentivam a demanda precoce desses produtos. Nota-se que, desde 2012, o influxo digital vêm ganhando espaço na Internet, sem que haja uma seletividade eficaz, e, com isso, o aumento de jovens, entre 13 e 14 anos, que já experimentaram drogas e álcool cresceu quase 4% no Brasil, até 2015, segundo o IBGE. Ou seja, essa realidade está se inserindo na população através, também, da mídia.  Em consequência disso, ocorre a vulgarização do uso de substâncias lícitas e ilícitas, no país, dilatando os vícios na sociedade brasileira. Com base na frase do filósofo e matemático Pitágoras: "Educai as crianças e não será preciso punir os homens", é evidente que o ambiente familiar é o mais atuante na formação dos indivíduos. Uma vez que a comercialização dessas se torna cotidiana, o círculo de influência do adolescente, incluindo o do lar, se faz tóxico. Em suma, é, também, papel dos responsáveis barrarem o primeiro contato dos jovens com esses itens.  Torna-se evidente, portanto, que providências devem ser tomadas para diminuirem os riscos ofertados pela sociedade para o jovem. Logo, é de suma importância que a Câmara dos Deputados criem uma lei que puna, através de multas, os indivíduos que influenciem ou que acumpliciem o consumo de substâncias proibidas para menores de idade, não considerando o canal com que se faça, a fim de que se reduza a popularização dessas na sociedade brasileira. Só assim, quaisquer outras medidas já tomadas serão, de fato, ativas, levando a um futuro melhor.