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Enviada em: 22/08/2018

O seriado britânico Skins, demonstra o cotidiano de jovens que abusam da libertinagem para o consumo de álcool e drogas ilícitas. Entretanto, o Brasil não está longe desta realidade, visto que grande parte da massa juvenil é influenciada por grupos de pressão amigáveis e pela negligência dos familiares.   Na sociedade contemporânea, a juventude é associada pela mentalidade ocidental à pura diversão e aproveitamento de vida. Nesse caso, ocorre a influência de obras do cinema americano como American Pie, Rebelde e Malhação, as quais induzem um fenômeno em cadeia onde diversas "tribos" imaturas atribuem o uso de entorpecentes à própria personalidade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, mostram que 1,5 milhões de adolescentes já experimentaram bebidas alcoólicas.   Outro fator diz respeito ao mau exemplo que os indivíduos recebem dos seus familiares no ambiente doméstico, os quais na maioria dos casos, utilizam o álcool como fonte de prazer e um escape para as dificuldades e problemas rotineiros. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ao menos 28 milhões de brasileiros têm algum familiar dependente químico.   Portanto, tendo em vista os aspectos observados, é necessário que o Ministério da Educação (MEC), introduza na grade curricular de sociologia do ensino médio, disciplinas que abordem os malefícios do uso de substâncias ilícitas para a saúde e a consequente desestruturação do núcleo familiar, pretendendo reduzir o índice de usuários. Ademais, é interessante que instituições como a Igreja Católica, façam palestras comunitárias incentivando as famílias a darem bons exemplos para as novas gerações, visando formar uma sociedade consciente sobre suas escolhas.