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Enviada em: 21/08/2018

Com a Revolução Francesa, no século XVIII, o mundo entendeu que uma sociedade só avança quando um se comove com o problema do outro. Contudo, quando se observa o aumento do consumo de álcool e de outras drogas entre os jovens, no Brasil, nota-se que esse ideal revolucionário é corrompido e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja por fatores políticos, seja por fatores sociais.       A princípio, deve-se frisar que o quesito constitucional e a sua aplicação está diretamente ligado ao problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser feita de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, vê-se que, no Brasil, apesar da Constituição proibir o consumo de bebidas e drogas entre jovens, na prática, isso não acontece. Prova disso é que adolescentes entre 13 e 15 anos: 70% já usufruíram de bebida alcoólica e 10% já usaram drogas, segundo o IBGE.       Ademais, destaca-se a família e amigos como fomentadores do problema. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar. Nessa lógica, observa-se que, a influência dos grupos supracitados é de tamanha relevância, uma vez que, os hábitos de familiares e colegas faz com quem uma pessoa que esteja inserida no grupo os repita. Exemplo disso são pais que, muitas vezes retratados em novelas, que numa confraternização familiar, ficam bêbados e oferecem bebidas alcoólicas aos filhos, estimulando o consumo e deturpando a lei.       Torna-se evidente, portanto, que ainda há entraves para reduzir o consumo de álcool e drogas entre os jovens no Brasil. Destarte, cabe ao Poder Legislativo criar leis para punir severamente estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas para menores de idade, dessa forma reduzir-se-á o consumo. Do mesmo modo, cabe ao Ministério da Educação, instituir palestras em escolas, com pedagogos e pais, com o fito de conscientizar a família sobre álcool e drogas para que previnam os filhos.