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Enviada em: 23/08/2018

Desde a Revolta da Cachaça, entende-se que o consumo de drogas é um problema social grave. Com isso, surge à problemática do aumento do consumo de álcool e drogas entre os jovens, no Brasil, que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela falta de atitude do Governo, seja pela negligência e compactuação da sociedade.       É inquestionável que as leis e a sua devida aplicação estejam em harmonia para solucionar o problema, entretanto, a carência de atitude do Governo possui estreita relação com o crescente consumo de drogas licitas e ilícitas entre os jovens. Isso porque a falta de investimentos em projetos que visem controlar o consumo e não proibir, como acontece na Islândia, gera resultados negativos, como mostrado em uma matéria feita pelo jornal O Globo. Nesse contexto, o filósofo grego Aristóteles afirma que a política deve ser utilizada de modo que o equilíbrio seja alcançado na sociedade.        Ademais, destaca-se a negligência e a compactuação da sociedade como impulsionador do problema, que se omite diante o consumo de drogas entre os jovens, além de relativizar o descaso público sobre o tema. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima de suas próprias contradições, omissões e condutas. Neste cenário, o sociólogo Alemão Jürgen Habermas afirma que a sociedade depende da critica às suas próprias convicções e comportamentos para que mudanças efetivas aconteçam.       Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo, junto com a iniciativa privada, crie uma lei, a qual controlará a venda de substancias alucinógena, com o propósito de diminuir o consumo das drogas entre os jovens. Como também, cabe às escolas informatizar e conscientizar as pessoas sobre os malefícios do uso de drogas. Isso pode ser feito por meio de programas nas escolas e campanhas nos meios de comunicação de massa, a fim de informatizar as pessoas – por conseguinte mudar a visão e o comportamento social sobre a problemática.