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Enviada em: 03/09/2018

Carol Danvers, conhecida como capitã Marvel, em virtude da perda de seus poderes enfrentou  um problema sério de alcoolismo, o que lhe custou a permanência nos vingadores. Fora dos quadrinhos, a situação não é incomum, muitos são os jovens que aderem às substâncias lícitas e ilícitas de maneira desordenada, ora motivados pela influência do círculo de amigos, ora pela ascendência midiática de tais entorpecentes.       Partindo dessa concepção, o índice de jovens adeptos a esses narcóticos é alarmante. Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) mostrou que o consumo de álcool nessa faixa etária equivale a 43,5%, seguido do cigarro com 34,5% e maconha com 27,5%. Instigados pela sensação de pertencimento a determinado grupo e com a necessidade de sentir-se, de fato, integrados; os adolescentes aderem cada vez mais a essas substâncias. Importante ressaltar que a utilização precoce do álcool pode comprometer a vida adulta, já que afeta o desenvolvimento cerebral, por ser capaz de provocar uma tendência de diminuição da massa cinzenta do cérebro, responsável pela memória, autocontrole.      Outrossim, a influência da mídia corrobora para acentuar o impasse. Inúmeras propagandas de bebidas alcoólicas são veiculadas nos canais televisivos todos os dias, atrelando  bebida  à felicidade, diversão, status, excluindo todos os efeitos adversos do consumo. Vale destacar que, segundo dados do Comitê de Análise dos acidentes de Trânsito, o álcool é a segunda maior causa pela qual acidentes no trânsito acontecem. Essa informação pontua que a ingestão não é maléfica apenas para quem o consome, mas abarca uma questão de cidadania ao pôr em risco a vida de terceiros.         Sendo assim, medidas são necessárias para a resolução do problema. A família, como principal referência na vida de um ser em formação, aliada a instituição educacional, contribuinte da também educação, devem atuar juntas, o Ministério da Educação deve promover palestras nas escolas com a interação dos pais  acerca do uso das substâncias lícitas e ilícitas ainda na adolescência, apontando os riscos da utilização precoce, para despertar um cuidado maior por parte da família sobre essa questão, a fim de evitar o vício. Além disso, a mídia deve atuar na desmistificação da bebida, desvinculando a imagem do álcool à bem-estar, prazer; por meio de campanhas que retratem de forma fidedígna a situação dos dependentes, para evitar uma adesão maior por parte de jovem, com o objetivo de evitar que se tenha uma vida comprometida no futuro.