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Enviada em: 29/08/2018

Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida”, vivenciada durante o século XX. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, essa realidade imediata perpetua-se com os riscos do consumo de álcool entre jovens de menor, e em detrimento com a pouquidade de fiscalizações pelo Estado e a ausência da família no desenvolvimento quando ao ser social dos filhos, efetiva-se como uma das maiores incógnitas do território brasileiro.       É incontestável que os aspectos governamentais estejam entre as principais causas do consumo proibido do álcool entre os adolescentes brasileiros. De acordo com o artigo 3 da Constituição brasileira, explona o dever estatal de construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantindo o desenvolvimento nacional. No entanto, seguindo os últimos dados relacionados ao envolvimento de jovens de forma precoce às drogas lícitas, a ação legal encontra-se distante da efetivação, haja vista que os índices da problemática, segundo o jornal NEXO, só aumenta.        Da mesma forma, evidencia-se o absentismo dos pais e familiares no que tange ao comportamento e desenvolvimento de seus filhos no âmbito social como impulsionador de tal adversidade, dado que a família é o órgão primário de transmissão das primeiras visões de mundo às suas crianças. Logo, a ausência dessa entidade como tutor de boas condutas é um agravante da problemática.        O combate à liquidez citada inicialmente, a fim de conter o avanço dos índices de jovens no alcoolismo, deve tornar-se efetivo, posto que a ineficácia das leis vigentes e a carência de relações sociais efetivas garantem a resistência do problema. Sendo assim, o Governo Federal deve dispor de grupos de fiscalizações e de câmeras em locais onde vendem bebidas alcoólicas, fazendo-se obrigatória a apresentação do RG (Carteira de Identidade) no ato da compra, com finalidade de reduzir a facilidade de se obter tais bebidas. Aliado a isso, as escolas coligadas aos pais, promovam palestras e bate-papos sobre os riscos do consumo precoce do álcool e seus efeitos, a fim de tornar os jovens à vontade para conversar sobre suas dificuldades e pedir ajuda.