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Enviada em: 30/08/2018

A fase da adolescência é um período caracterizado pela curiosidade e impulsividade, e é onde também geralmente ocorre a experimentação de substâncias legais e ilegais, seja por pressão social ou por conflitos pessoais e familiares. Tal fato torna-se preocupante uma vez que, o consumo em fase de desenvolvimento acarreta graves danos mentais e sociais. Embora existam leis restritivas, o consumo entre os jovens no país é uma prática cada vez mais comum, portanto, é um tema que merece atenção especial. De acordo com uma recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), cerca de 70% dos adolescentes já ingeriram bebida alcoólica, uma estatística alarmante visto que o consumo precoce pode potencializar a possibilidade do jovem se tornar dependente químico, desenvolver transtornos psíquicos e apresentar vulnerabilidade social. Além de impactar seriamente no organismo imaturo. Além disso, os índices brasileiros de violência relacionados as drogas expõe seu potencial de devastação relacionado com mortalidade e acidentes, desse modo, seu uso apresenta elevados prejuízos sociais. Do mesmo modo, o não cumprimento de dispositivos legais restritivos e a ausência de diálogo entre pais e filhos aumentará ainda mais esses altos índices, ambientes familiares desestruturados onde discussões são adiadas deixando os filhos necessitados de informações e a facilidade de adquirir substâncias intensificam a problemática. De certo, o mercado publicitário de etílicos também reforça o uso do álcool entre adolescentes, pois normaliza a questão tornando-a corriqueira. Portanto, diante dos riscos que o abuso de drogas provoca socialmente, é imprescindível a atuação do Estado em reforçar os meios legais e regulamentadores como a maior taxação de etílicos e a fiscalização constante em comércios a fim de evitar a venda para menores de 18 anos; como também, a vedação de propagandas de bebidas alcoólicas. Além disso, escolas e famílias devem operar em conjunto fomentando a discussão dos riscos e exemplificando o que o uso inconsciente promove em curto e longo prazo, desse modo, advertindo e orientando os adolescentes.