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Enviada em: 01/09/2018

Indubitavelmente, um dos principais problemas que afeta o desenvolvimento de adolescentes e jovens é o consumo de bebidas alcoólicas e drogas — lícitas e ilícitas. Tal prática traz diversas consequências ao jovem, às engrenagens sociais e ao Estado. Sendo assim, é necessário encontrarmos meios eficazes para mitigar os efeitos dessa adversidade abjeta.   Deve-se, pontuar, de início, que o risco do aumento de consumo de drogas entre os jovens possui relação direta com o convívio social em que o indivíduo está inserido: amigos próximos e familiares influenciam na decisão final do adolescente. Este, desse modo, sofre a pressão alheia e, às vezes, consome a droga apenas para ser aceito e se sentir pertencido a determinado grupo ou comunidade. Ademais, as atitudes tomadas por pais ou responsáveis, no que se refere aos hábitos alimentares no cotidiano, também influencia no comportamento dos filhos, pois se os genitores ingerem bebida alcoólica diariamente, por exemplo, o jovem tende a ceder facilmente ao consumo das drogas.   Vale ressaltar, também, que a escola possui papel fundamental em relação ao problema em questão. Os debates e o diálogo com os professores são necessários ao esclarecimento sobre os malefícios gerados pelo consumo de álcool e drogas. O desenvolvimento da cirrose — doença que afeta a eficiência do fígado —, perda da memória e problemas psiquiátricos são algumas das consequências  advindas dessa adversidade. Além disso, os jovens são manipulados pela indústria publicitária, que, ao realizar propagandas de produtos alcoólicos, torna o comercial abundante de sensações associadas à felicidade e à busca do prazer instantâneo.   Logo, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Cabe ao Ministério da Educação, aliado ao Ministério da Saúde, elaborar materiais didáticos, como pequenas histórias em quadrinhos, com um conteúdo que aborde acerca das consequências do consumo de drogas e álcool entre os adolescentes, conscientizando, desce cedo, os jovens. A mídia publicitária, com o apoio de ONGs sociais, deve organizar palestras públicas nos principais centros urbanos — ministradas por profissionais da saúde e da educação —, mostrando aos pais e responsáveis a importância do diálogo no convívio familiar.