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Enviada em: 01/09/2018

Muito tem se discutido acerca dos prejuízos do consumo precoce do álcool entre os jovens. O uso do álcool e de outras drogas durante a adolescencia está associado a diversos fatores, tais como: curiosidade, necessidade de aceitação e baixa autoestima. No Brasil, no entando, embora haja leis de proteção ao adolescente e de controle sobre vendas de bebidas alcoólicas aos de menores, as taxas de consumo entre os jovens brasileiros abaixo da idade permitida só crescem.          Em primeiro plano, de acordo com dados recentes lançados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a ingestão precoce de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em todas as regiões do Brasil. Dessa maneira, observa-se que a negligência do Estado em cuidar das crianças e adolescentes e mantê-los longe dos perigos causados pelo álcool, é impulsionador do problema, haja vista que a facilidade de se obter tais bebidas é um ponto chave em questão.         Em segundo plano, ainda sobre os dados da SBP, citados acima, quase 40% dos adolescentes brasileiros experimentaram álcool pela primeira vez entre 12 e 13 anos, em casa. A maioria deles bebe entre familiares e amigos, estimulados por conhecidos que já bebem ou usam drogas. Não obstante, segundo a pediatra Luciana Silva, quem bebe precocemente tem muita chance de usar o álcool de forma abusiva na vida adulta. Seguindo essa linha de raciocínio, fica evidente que a família, entidade que deveria ensinar hábitos saudáveis e como se comportar perante às leis, é propulsor precípuo do alcoolismo juvenil.         Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Governo Federal por meio de leis vigentes, promova fiscalizações e multas ao local que vender bebida alcoólica para menores de 18 anos, a fim de que a facilidade hoje vista seja atenuada e banida a longo prazo. Somado a isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, aliado às escolas, disponha de campanhas, para que as crianças e os adolescentes se informem a respeito dos riscos do consumo precoce do álcool, com o objetivo de construir um pensamento crítico e torná-los aptos a tomar decisões precisas. E, por fim, cabe aos pais e familiares não expor seus filhos ao uso de bebidas alcoólicas e, principalmente, educá-los sobre hábitos saudáveis e de valorização à vida.