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Enviada em: 11/10/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito á saúde e a harmonia social. Conquanto, devido ao crescimento do consumo de drogas lícitas e ilícitas pelos jovens, esse privilegio não é exercido na prática. Nesse contexto, cabem ser avaliadas as principais causas, bem como as consequências desse descaso com a sociedade atual.   Em primeira análise, convêm ser ressaltado que, apesar de ocupar a nona posição da economia mundial, o Brasil não possui investimentos concretos quanto a conscientização dos perigos das drogas lícitas, como o álcool, nas escolas, e o resultado desse descaso é claramente refletido no seu crescente consumo entre adolescentes no país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 70% dos jovens entre 13 e 15 anos já provaram bebidas alcoólicas. Dessa forma, evidencia-se a falta de políticas públicas que visem o acesso desse público à informações sobre os reais efeitos e consequências do uso dessa droga, que é a real porta de entrada para as outras.    Além disso, como já teorizado por Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como eventos históricos e as relações sociais. Sob essa perspectiva, faz-se mister salientar a passividade dos pais em relação ao álcool como impulsionador do problema, tendo em vista que apesar de ser tão perigoso quanto outras drogas, seu consumo está enraizado em muitas culturas, inclusive na brasileira o que, inconsequentemente, passa uma falsa segurança relacionada ao seu consumo.     Portanto, por que se reverta esse cenário preocupante no Brasil, urge a necessidade de que secretarias estaduais e principais de educação, com apoio orçamentário do Ministério da Educação, instituam no calendário acadêmico a semana de conscientização contra as drogas, onde serão realizados trabalhos estudantis, palestras de profissionais especializados, como médicos e bombeiros, para que, dessa forma, haja uma maior conhecimento dos jovens acerca dos perigos de seu uso. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com os meios de comunicação, promover campanhas publicitárias contra o uso, principalmente, de álcool. Dessa maneira, o Brasil poderá superar esse crescente consumo de drogas entre seus jovens.