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Enviada em: 15/10/2018

De acordo com levantamentos epidemiológicos recentes o contato com as drogas tem início na fase da infância para adolescência. No Brasil hodierno, é grande a probabilidade de jovens tornarem-se adultos dependentes químicos, devido a persistência do uso de drogas. Com isso, convém analisarmos as possíveis implicações sobre tal problemáticas neste panorama.   Em princípio, deve-se levar em conta que a adolescência é um período conturbado para muitos jovens, visto que, procuram pelo seu próprio espaço deixando as orientações dos pais de lado. Ademais, é nesta fase que o indivíduo busca uma maior aceitação na sociedade, podendo assim, aderir-se a novos grupos. No entanto, tal desfecho está paralelamente ligado ao pensamento do ilustre filósofo suíço Rousseau, de que o meio pode corromper o indivíduo, já que, são nesses novos agregados sociais que o jovem é persuadido, tendo assim, contato com as drogas e alcoolismo.   Além disso, é válido ressaltar que o adolescente na conjuntura atual, vive sobre uma atmosfera caótica, cheia de demandas sociais coercitivas. Com isso, ficam suscetíveis a disfuncionalidades familiar e problemas com aceitação social, assim, desenvolvendo transtornos psiquiátricos como depressão e ansiedade. Contudo, o jovem pode desencadear um desejo de "válvula de escape" que então surge infelizmente na forma de consumo exagerado de álcool e outras drogas.  Assim, pode-se perceber que o aumento no uso de drogas entre os jovens é devido a uma reação em cadeia de relações interpessoais confusas e caóticas que a fase da adolescência pode proporcionar. Portanto, é necessário que a família mostre uma nova postura e busque ter uma boa relação com seus filhos, por meio de diálogos sobre como o contato com as drogas pode mudar o desfecho de uma vida inteira para pior. Espera-se com isso, diminuir de forma gradual os entraves e os riscos que contribuem para alavancar este problema.