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Enviada em: 17/10/2018

Utilizado como moeda de troca entre comerciantes e senhores de escravos no período colonial, o álcool teve um importante valor comercial na consolidação da nação brasileira. Hodiernamente, entretanto, seu valor de mercado é relativamente baixo e acessível para todas as camadas sociais. Dessa forma, observa-se que o fácil acesso e  a pressão social tem influenciado jovens e adolescentes a consumirem essa bebida, que apesar de ser legalizada contribui para diversos impactos negativos sobre a vida desses jovens. Sendo assim, é necessário um estudo sobre a problemática e alternativas para combatê-la.   Em primeira análise, evidencia-se que de acordo com a teoria sociológica de Emilly Durkheim, a sociedade e o meio em que o indivíduo vive exerce uma força de coerção sobre ele, denominada "Fato Social". Nesse sentido os jovens se sentem pressionados socialmente por amigos e colegas a consumirem certas bebidas alcoólicas, e para se sentirem parte desse meio acabam cedendo as pressões do grupo. Tal situação pode resultar em diversos problemas para o desenvolvimento desses indivíduos, como, por exemplo, perda de rendimento escolar, déficit de memória, retardo no aprendizado e no desenvolvimento de habilidades, entre outros fatores.   Em segunda análise, nota-se que a negligência dos poderes autoridade, sejam eles institucionalizados ou familiares corroboram para atenuação da problemática. A falta de fiscalização do governo sobre a lei de obtenção de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos, em consonância com a permissividade alienada dos pais, que consideram seus filhos ainda muito jovens para tocar no assunto ou até, que por preocupações excessivas com as drogas ilícitas, não dão o devido valor as consequências negativas gerada pelo álcool por essa droga "legal", facilitam o acesso dessa substância aos jovens.   Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para reverter essa situação. Desse modo, é imperativo que o Governo Federal dedique parte expressiva das verbas arrecadas pelo Estado para investir nesse setor problemático, no sentido de realizar campanhas atentando sobre os malefícios gerados pelo consumo de álcool e o aumento da incidência desse comportamento abusivo entre os jovens, por meio das meio das mídias sociais, como rádios, televisão e internet, afim de elucidar e informar a população sobre esse problema nacional. Ademais, o Poder Judiciário deve aumentar a fiscalização sobre o cumprimento da lei do acesso a bebida por menores de idade. Sobretudo, cabe a família cumprir com seu papel e poder educativo, alertando os adolescentes e dialogando com eles sobre o assunto.