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Enviada em: 18/10/2018

O uso de substâncias ilícitas é algo que acompanha a história da humanidade desde os seus primórdios, estando relacionadas a questões políticas, culturais, religiosas, sociais. Na atual conjuntura da sociedade brasileira, percebe-se que a utilização de drogas por parte dos jovens e adolescentes pode ser entendida como um empecilho que impede o pleno desenvolvimento físico, psicológico e social dos indivíduos. Tal aspecto é fomentado pelas diversas mudanças que ocorreram no comportamento e organização da sociedade brasileira das últimas décadas. Dessa forma, o debate sobre esse tema faz-se indubitável na modernidade afim de solucionar este percalço.      É impreterível salientar que desde a Revolução Industrial vem se observando uma mudança no padrão de comportamento social. A consolidação do modo de produção capitalista fez com quem os indivíduos passassem trabalhar mais. Dessa forma, pais e mães dedicam-se mais ao mercado de trabalho e acabaram deixando de transmitir valores morais ao filhos e consequentemente deixando essa atribuição a cargo da sociedade e dos grupos no qual os jovens estão inseridos. Este aspecto, atrelado, aos diversos movimentos contracultura e de libertação que vem desde a década de 50, acabam fortalecendo essa epidemia social, que trás consigo entraves que são prejudiciais à sociedade.       De acordo com a concepção do sociólogo Émile Durkheim, o homem é profundamente influenciado e modificado pela coercitivamente que o meio social exercer sobre ele. Diante disso, nota-se a importância da coletividade na construção  indivíduos, sobretudo, adolescentes e jovens, que ainda estão no preciso de formação de personalidade e valores morais. Ademais, estes indivíduos, muitas vezes tem a grande necessidade de autoafirmação e de aceitação por parte do círculo social no qual estão inseridos. Devido a isso, estes são muitas vezes induzidos negativamente ao consumo dessas substâncias.-o que pode trazer diversos entraves a longo e curto prazo.        Urge, portanto que o Estado por meio Poder Executivo invista na criação de projetos que venham minimizar os danos sociais e a saúde causados por essas substâncias. Cabe ao Poder Legislativo a atribuição de fortalecer os mecanismos jurídicos para maior fiscalização do processo ao combate às drogas. Outrossim, faz-se ineludível que sejam feitas campanhas elucidativas no ambiente escolar mobilizando os alunos, o corpo docente e a sociedade civil de forma geral, ressaltando os malefícios do uso de drogas e as formas de tratamento para o vício. É necessário que a família como base no processo socializante venham atuar transmitindo valores morais e éticos aos jovens ressaltado os perigos do uso de drogas. Por fim, a mídia deve por meio de campanhas publicitárias e anúncios ratificar esse processo.