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Enviada em: 25/10/2018

"Não podemos negar-lhes o direito de serem jovens... E tolos." disse Carlos Heitor Cony, jornalista brasileiro. O período da juventude, é, de fato, um período de experimentação e de erros. Contudo, devido a falta de experiência, alguns erros podem ser indiscutivelmente nocivos, como é o caso do consumo de álcool e de diversas outras drogas. Nesse sentido, deve-se analisar os riscos de tais práticas pelos adolescentes.   Em primeira análise, é necessário explanar-se que, por ser lícito e socialmente aceito, o álcool entra como uma das mais perigosas substâncias consumidas pelos jovens. Isso decorre, de acordo com O Globo, da menor importância que os pais dão e da vulnerabilidade do período em que esses indivíduos se encontram, em que um é coagido a fazer algo para ser aceito e incluído pelo outro. Além disso, complicando este quadro, a facilidade de se adquirir bebidas é muito grande, principalmente em festas, mesmo com a lei que proíbe o fornecimento para menores de 18 anos. Por consequência disso, o IBGE revela que atualmente 55% desse grupo social já ingeriram álcool. É inadmissível que esse índice seja tão alto.    Outra questão importante, a ser analisada, é a crescente taxa de usuários de drogas ilícitas. Como são substâncias que agravam ainda mais a saúde dos jovens, é preciso ser tratada de forma mais rígida. A planta Cannabis, por exemplo, amplamente conhecida como maconha, é popular entre os mesmos e apesar dos vários benefícios medicinais, de acordo com o Dr. Drauzio Varella, médico brasileiro, oferece riscos como lesões no cérebro, perda de memórias de curto prazo, dependência e aumentos de risco de transtornos mentais. Nesse viés, como afirma Arthur Schopenhauer "O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem".   É imprescindível, portanto, um imediato plano de ação com o desígnio da atenuação dessa problemática. Para tanto, é necessário dar mais rigidez a lei do Estatuto da Criança e do Adolescente que torna obrigatória a venda dos estabelecimentos apenas para maiores de 18 anos, com multas e fiscalizações mais exigentes. Além disso, o Ministério da Saúde deve criar campanhas contra o uso das drogas para engajar responsáveis e os próprios usuários de álcool e drogas. Essa ação deverá ser realizada por meio de palestras em escolas e ambientes de trabalho ministradas por agentes da saúde que discorram sobre os adversidades de curto e longo prazo, como também cartazes espalhados com as devidas informações. Espera-se, desse modo, a diminuição do interesse desses por substâncias lícitas e ilícitas.