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Enviada em: 31/07/2017

Segundo pesquisas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sete em cada dez adolescentes entre treze e quinze anos já experimentaram algum tipo de bebida alcóolica. Além disso, desses, pelo menos um já esteve em contato com substâncias ilícitas. Assim, constata-se que o consumo dessas substâncias nessa faixa etária apresenta-se, na atualidade, como uma epidemia e esse número só tende a aumentar devido à ignorância desses joves e à negligência dos pais. As bebidas alcóolicas, comuns entre os adolescentes, podem causar dependência e vários problemas no organismo, como os renais. Além disso, a maconha, nome comum ao preparo das folhas da Cannabis sativa e indica, causa nos jovens o subdesenvolvimento do hipocampo e acarreta, em longo prazo, o desenvolvimento do câncer de pulmão. Entretanto, ao utilizar substâncias lícitas ou ilícitas como essas, o adolescente pode não estar ciente de tais peculiaridades. Ainda pior, tem conhecimento, mas o ignora por pressão social e por desejar certo aceitamento no seu círculo de amizades. Concomitantemente, a negligência dos pais quanto à vida dos seus filhos agrava essa realidade. Isso é, ao deixar de questionar seu filho sobre seus problemas e, especialmente, sobre como resolvê-los, os pais se tornam cada dia menos presentes na vida desses jovens. Em consonância, esses pequenos adultos se sentirão abandonados, procurando, desse modo, o apoio emocional no seu círculo de amizades e, por fim, se tornarão mais suscetíveis às más influências que, consequentemente, os levarão para o caminho das ilicitudes, como o abuso das drogas. Portanto, fazem-se necessárias intervenções para que o risco do aumento dessas substâncias diminue. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação a criação de redes comunicativas com psicólogos, nas escolas públicas, que aproximem os jovens do conhecimento de si mesmo e das suas possíveis relações conflituosas. Além do mais, também compete ao Ministério da Educação a fomentação da inserção do estudo de Toxologia de forma mais aprofundada na Base Nacional Comum Curricular para que esses estudantes possam ter conhecimento dos perigos das substâncias que podem, eventualmente, ser oferecidas a eles. Outrossim, o Ministério da Família, em conjunto com o Ministério Público, teve reforçar as ações judiciais contra o desamparo de crianças e adolescentes a modo que, no Brasil, nenhuma criança tenha que passar por traumas psicológicos que os levem às ilicitudes.