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Enviada em: 01/08/2017

As mudanças físicas, sociais, psicológicas e hormonais vivenciadas na adolescência quando acompanhadas da falta de instrução e acompanhamento familiar podem endossar não só a experimentação do alcóol, como também o seu uso descontrolado. São diversos os fatores que levam os jovens ao consumo de drogas licitas e ilícitas. Destacam-se, porem, a procura por aceitação social e pelo efeito causado no comportamento. Uma vez adquirido esse hábito de consumo, os riscos de dependência e de doenças psicológias tendem a aumentar exponencialmente, especialmente com a idade, cada vez mais precoce de uso. Não menos importante, os riscos do aumento da prática de sexo desprotegido e da violência sexual intensifica tal problema como de cunho público.      De acordo com pesquisas recentes realizadas pelo jornal "O globo", a experimentação de drogas é cada vez praticada mais cedo pelos jovens, presente em uma faixa de 13 a 15 anos. Dessa maneira, os riscos de dependência desses grupos apresentam predisposição de quatro vezes mais quando comparados aqueles que fizeram seu primeiro uso aos 20 ou mais tarde. Ademais, a exposição do cérebro a essas substancias nocivas durante essa fase da vida e de desenvolvimento do sistema nervoso central, pode interromper processos chaves e de grande importância, possivelmente levando a danos cognitivos leves, que  serão carregados para o resto da vida. Além disso, as substâncias químicas presentes na bebida alcoólica interagem com condições tais como depressão e "estress", podendo contribuir para o desenvolvimentos de doenças psíquicas e, como apresentados em estudos,  o aumento do suicido entre jovens, atual terceira causa mais frequente de morte entre os 14 e 25 anos.       Os efeitos causadas no organismo com o uso de drogas, como o aumento da desinibição, podem contribuir para um aumento da violência sexual e das práticas de sexo inseguro. Os estudos sugerem que o uso de drogas que afetam o sistema psíquico por parto do agressor, da vítima ou de ambos, aumenta consideravelmente a chance de violência sexual, incluindo por parte de um conhecido. Soma-se a isso, a dificuldade de reação e reposta devido às substancias químicas presentes nos corpos dos envolvidos. Não obstante, aumenta a atividade sexual sem uso de preservativos, contribuindo para a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis e o aumento de gravidezes indesejadas.        Em suma, as fases vivenciadas durante a adolescência devem ser cuidadosamente acompanhadas pelos pais e responsáveis, uma vez que a falta de maturidade e grande exposição a tais situações pode trazer inúmeros riscos ao jovem. Sendo assim, urge a intesificação de projetos criados para fiscalizar e assistir famílias de jovens usuários. Bem como, a criação de programas, pelo governo e òrgãos particulares que aproximem as famílias e que instaure novamente a conversa ao ambiente familiar.