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Enviada em: 27/09/2017

Mesmo com uma legislação que busca combater o consumo de álcool entre jovens, tal droga, assim como outras lícitas e ilícitas, está cada vez mais presente no cotidiano da população. Isso se dá não só pela falta de conscientização dos jovens e da população em geral em relação aos riscos embutidos no uso de drogas, como também por conta do incentivo social, experimentado desde a adolescência, que demanda o consumo de substâncias tóxicas para uma eventual inclusão social. Como consequência disso, forma-se um maior número de pessoas dependentes de drogas e despreparadas para viver em sociedade e, por via de regra, a desestruturação do lar familiar. É, portanto, uma problemática a ser combatida com afinco. Como já foi dito, a maioria dos jovens não tem consciência dos malefícios acarretados pelo uso de drogas. Uma vez que, segundo o IBGE, de cada vinte jovens brasileiros com idade entre treze e quinze anos, dois já experimentaram ilícitos. Tal dado deixa claro que há na população uma negligência em relação ao acesso a narcóticos, porém, além disso, há uma despreocupação em alertar os jovens sobre o quão danoso pode ser, fisicamente e psicologicamente, o desenvolvimento de dependências químicas em uma pessoa. Muitas vezes ignorantes em relação às reais proporções dos prejuízos, adolescentes acabam por ceder e convier com um ambiente onde o uso de drogas é considerado normal.  Desse modo, a própria sociedade incentiva o consumo de álcool pelos jovens. Isso ocorre diretamente, quando até mesmo em casa os familiares introduzem esse hábito já na adolescência, mas também acontece indiretamente, quando a pressão social exercida em ambientes frequentados pelos jovens exigem deles o consumo para que se adequem ao lugar. No entanto, os efeitos fisiológicos causados pelo álcool, até então "inofensivo", podem deixar o indivíduo suscetível à experimentar outras substâncias tóxicas. Logo, concluí-se que o uso de qualquer droga deve ser combatido nesse período. Com o objetivo de minimizar drasticamente o consumo de entorpecentes pelos jovens, é necessário que haja uma promoção de palestras pelas Secretaria de Educação municipais nas escolas para turmas do segundo ensino fundamental e ensino médio. Conscientizando assim os adolescentes sobre quão danoso é ao organismo o consumo de álcool e drogas nessa e em outras idades. Além disso, emissoras de televisão devem adotar o tema como objeto de discussão em sua programação. Dessa forma, a frequência com a qual o assunto é exposto, fará com que fique mais fácil a ocorrência desse em âmbito familiar, fazendo com que torne-se mais confortável para os pais falarem com os filhos sobre os malefícios das drogas.