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Enviada em: 02/08/2017

Quando se discute a fundo sobre o consumo de álcool e outras drogas entre os jovens no Brasil, torna-se perceptível um aumento considerável deste. Observa-se que isso é apenas reflexo da maneira como a sociedade enxerga o uso dessas substâncias pelo menor, mostrando um quadro preocupante em nossa sociedade que acarreta problemas em outros diversos setores.       Embora essa questão faça parte de um processo complexo, é necessário perceber que responsáveis parecem negligenciar, cada vez mais, a proteção de menores contra bebidas alcoólicas. O mais preocupante, contudo, é constatar que essa atitude e a falta de fiscalização na compra fazem com que adolescentes cada vez mais cedo comecem a beber. Por consequência esses estão sujeitos a um mundo que não estão preparados, seja psicologicamente ou fisicamente, afetando drasticamente seu desenvolvimento.       Ainda que todo esse cenário configura-se em uma questão polêmica, deve-se atentar para o fato de que o aumento e normalização da ingestão de bebidas alcoólicas do grupo em questão, tem como resultado a entrada em outras drogas. Segundo o IBGE, desde o ano de 2012, houveram aumentos significativos da experimentação de drogas ilícitas e cigarro entre concluintes do 9º ano do ensino fundamental, ao mesmo tempo em que o consumo do álcool também aumentou, podendo estes serem relacionados. Ganha configuração real, assim, um cenário com diversas consequências no país.       A fim de promover mudanças, urge a conscientização, da família e responsável, sobre as consequências do álcool na juventude. Podendo ser feita por meio da propaganda em horários e locais de acesso adulto. Além disso, é preciso maior fiscalização na compra de bebidas, que hoje, no Brasil é de fácil acesso, e punição mais severa a quem vender, para proteger o jovem. Com a colaboração principalmente da família e órgãos fiscalizadores, é possível avistar um futuro melhor para todos.