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Enviada em: 09/09/2017

A antiga civilização Viking utilizava bebidas alcoólicas e plantas alucinógenas como um método para ganhar coragem e ficar estimulada. Nesse sentido, o uso de drogas para tais fins mostra-se antigo e agora imperante sobre os jovens, que sem a ajuda necessária seguem um caminho sem volta. Dessa forma, é importante entender as verdadeiras causas desse problema, para identificar seus efeitos.     A princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se a questões socioculturais. Isso se deve ao fato de que, a partir da permissão e, muitas vezes, do estímulo por parte dos pais para que seus filhos consumam álcool, a situação só é agravada, já que o indivíduo sente-se livre para o uso dessa e posteriormente de outras drogas. Tal conjuntura é ainda intensificada pela influência dos amigos, uma vez que o jovem é levado a utilizar as substâncias oferecidas por aqueles para não ser excluído do grupo. Prova disso, são os índices que indicam uma maior propensão a beber quando os seus colegas também o fazem. Desse modo, os costumes da população determinam uma juventude mais alcoolizada.     Sendo assim, é notório que essa conjuntura gerará graves consequências negativas. Segundo Drauzio Varella, médico oncologista, o álcool é uma substância tóxica e o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam potencializados. Sob tal ótica, é inquestionável que aquela bebida é responsável por sérios danos ao organismo e à vida dos usuários. Nessa perspectiva, não se pode esquecer de que ela está relacionada ao aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, e ainda a uma maior possibilidade do adolescente  tornar-se dependente ao longo da vida. Dentro dessa dessa lógica, nota-se que esses riscos põe em xeque a saúde e o bem-estar da comunidade.   Depreende-se, portanto, que atos costumeiros ocasionam um perigo alarmante. Torna-se importante que a família não só oriente os filhos sobre o risco do consumo precoce, por meio de conversas e diálogos, mas também deve dar o exemplo, não expondo crianças ao uso de bebidas alcoólicas em festas familiares ou outras situações sociais. Além disso, as instituições de ensino, em parceria com a mídia e ONGs, podem fomentar o pensamento crítico por intermédio de pesquisas, projetos, trabalhos, debates e campanhas publicitárias esclarecedoras. Com essas medidas, talvez, o uso das drogas seja relacionado com os guerreiros nórdicos, e não com os adolescentes de hoje.