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Enviada em: 18/10/2017

No decorrer do desenvolvimento do Estado brasileiro, verifica-se uma problemática subsequente pertinente ao excessivo uso de drogas ilícitas e licitas entre os jovens. Durante o período colonial, as drogas eram usadas como elemento de supressão do ímpeto rebelde, e, portanto, seu consumo era estimulado para manutenção da ordem. No que tange a isso, é fundamental abordar fatores tanto econômicos quanto sociais. À vista disso, é necessário o fomento a mudanças para reduzir tal problema.  À partida, é importante pontuar que a questão midiática esta entre as bases desse contratempo. Consoante à Escola de Frankfurt, os meios de comunicação de massa são apenas instrumentos de controle e de manipulação do pensamento coletivo. De maneira análoga, é possível perceber que a mídia faz um apologia ao consumo, principalmente, do álcool, com propagandas abusivas e sensacionalistas, com intuito de conseguir sempre o maior lucro possível, sem pensar no jovem e nos possíveis problemas que no futuro poderá aparecer, como o vício. Assim, evidencia-se a importância de medidas como forma de combater essa problemática.  Outrossim, destaca-se que os jovens, sob efeito de drogas, ficam mais vulneráveis a vários tipos de acidentes. Segundo pesquisas da OMS, além do Brasil ser o quinto país, da América Latina, em mortes por alcóol, a maioria das mortes entre 12 e 20 anos estão ligadas também a esse fator. Diante disso, observa-se que os jovens estão bebendo mais cedo e, instrisecamente ligando à essa realidade, estão morrendo mais cedo, porquanto ficam mais suscetíves a acidentes de transito, homicídios e violência sexual -principalmente o gênero feminino-. Desse modo, a falta de restrições na venda e na fiscalização de boates são necessárias para reduzir esse acontecimento.  Entende-se, portanto, que é substancial a ação conjunta da Conar e do Governo a fim de atenuar tal adversidade. Cabe ao Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, a fiscalização de propagandas abusivas relacionadas a bebidas alcoólicas, por meio de punições graves, com intuito de acabar com essa manipulação consumista. Ademais, o Governo deve vistoriar bares e boates, mediante a visitação mensalmente e de denúncias locais, com objetivo de verificar e aplicar multas, caso necessário, em estabelecimentos que vendam bebidas para menores de 18 anos. Dessa forma, será possível mitigar gradativamente essa situação.