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Enviada em: 05/08/2017

Ao analisar o tema referente ao consumo de álcool e outras drogas por um público cada vez mais jovem, vê-se que ele já se tornou comum atualmente. Nesse parâmetro, o papel da família frente ao assunto é, de fato, imprescindível, visto que a falta de diálogo com o jovem, além da ineficiência da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas à adolescentes, proporcionam o agravamento da situação.      No que concerne ao aumento do consumo de álcool, é perceptível observar que esse é um problema com raízes históricas, posto que, foi durante a 3ª fase da Revolução Industrial que os meios de publicidade e propaganda se desenvolveram, fato esse que tornou a venda e popularidade de bebidas alcoólicas, principalmente entre os jovens, consideravelmente maiores.        Nesse sentido, a família, enquanto instituição social de primeiro contato com o indivíduo, tem o papel de orientar os jovens quanto ao consumo prematuro de álcool e de outras drogas, uma vez as bebidas alcoólicas causam diversos prejuízos ao organismo do jovem ainda em desenvolvimento e, além disso, tais bebidas ainda podem abrir espaço para o consumo de outras drogas, como o cigarro, por exemplo.        No entanto, o que se percebe nos dias atuais é uma verdadeira naturalização do consumo de álcool por crianças e adolescentes, haja visto que até mesmo membros da própria família permitem e incentivam os filhos a consumirem tal substância. Sendo assim, o cenário de publicidade excessiva de bebidas alcoólicas aliada ao incentivo das próprias famílias contribuem para o aumento das taxas de jovens que consomem bebidas alcoólicas, conforme comprovado pela pesquisa realizada pelo IBGE, em que tal aumento se deu numa taxa de 4% de 2012 à 2015.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Kant:" O ser humano é aquilo que a educação faz dele." Dessa forma, o Ministério da Educação, junto com professores e psicólogos, poderia organizar palestras, nas escolas, para os alunos a fim de conscientizá-los sobre os perigos que o consumo de álcool e outras drogas podem trazer ao indivíduo. Por fim, o Governo deveria disponibilizar mais profissionais para atuarem na fiscalização de vendas de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, além de aplicarem sanções mais severas àqueles que venderem tais produtos a esse grupo. Talvez assim o Brasil possa ter uma sociedade em que o consumo de álcool, entre outras drogas, por adolescentes, não seja mais um problema.