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Enviada em: 07/08/2017

Comportamento de risco     É comum perguntar a um jovem de 15 anos se ele já usou algum tipo de droga e obter uma resposta positiva. Segundo dados do IBGE, o comportamento de risco dos adolescentes, como o uso de álcool e ilícitos, de 2012 para 2015 obteve significativo aumento. Isso ocorre devido à pressão de grupo e ao descaso do Governo em relação à fiscalização da venda.     É indubitável que o uso cada vez mais precoce de substâncias como álcool e drogas causa grande preocupação por apresentar risco de vida. Para Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de uma sociedade agir e pensar. Analogamente, percebe-se como a pressão de grupo exercida pelos jovens constitui um fato social, uma vez que a atitude de um amigo pode influenciar outro e tornar isso uma série de comportamentos semelhantes, sendo passado de pessoa para pessoa. Desse modo, nota-se como uma escolha pode ser perigosa, pois pode representar um fator de risco para doenças futuras como cirrose ou overdose, carecendo de uma solução concreta e imediata.     Outrossim, destaca-se o papel governamental na fiscalização do uso de drogas e principalmente álcool, como sendo de total descaso. Segundo Aristóteles, a política deve ser usada para que se encontre o equilíbrio por meio da justiça. Nesse contexto, a falta de mais políticas contra o uso de drogas ilícitas e lícitas e uma maior fiscalização de pontos de venda de álcool para menores representam uma quebra na harmonia aristotélica e um fator de risco para acidentes causados por motoristas embriagados, por exemplo, que podem por fim a vidas. Assim, percebe-se como a postura ativa do Governo diante desse cenário é necessário como forma de combate ao problema.     Entende-se, portanto, que assim como o número de jovens usuários de drogas e álcool cresceram no país, os riscos de acidentes e doenças causados por essas substâncias também. Para atenuar o problema, é preciso que o Governo Federal crie políticas de maior fiscalização em pontos de venda de bebidas, ampliando a ação da lei da proibição da venda de álcool para menores, além de aplicar campanhas de abrangência nacional contra o comportamento de risco que os jovens vêm adquirindo, com palestras que envolvam pais e filhos, dados por psicólogos especializados no assunto, e divulgação nas emissoras de televisão e redes sociais sobre os sérios riscos desse tipo de postura. Dessa forma, será possível minimizar esse fato social e restaurar o equilíbrio aristotélico.