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Enviada em: 08/08/2017

Mesmo com um maior acesso à informação e a crescente conscientização acerca dos males trazidos pelo uso de álcool e das demais drogas, sejam essas lícitas ou ilícitas, o consumo dos mesmos pelos jovens no Brasil só aumenta, o que deve ser motivo de preocupação. Diante desse paradoxo nocivo, faz-se necessária a análise de suas causas, e efeitos na sociedade como um todo.   Inicialmente, deve-se salientar a busca por auto-afirmação e aceitação como um grande motivo para o uso de entorpecentes pelos mais jovens, o que tem aumentado cada vez mais em detrimento da competitividade e individualismo da sociedade capitalista moderna. Nesse momento de formação de caráter, o adolescente aceita facilmente a pressão e influência de amigos para consumir álcool e outras drogas, devido ao medo de ser rejeitado ou taxado de "careta". Sendo assim, nos deparamos com uma situação alarmante explícita nessa pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): a maioria dos jovens entre 13 e 15 anos já consumiu ao menos uma dose de bebida alcoólica.    Além disso, há a falta de fiscalização em pontos de venda de drogas lícitas e a falta de preocupação por parte da sociedade como grandes intensificadores do problema. É comum deparar-se com menores de idade em bares e baladas consumindo bebidas alcoólicas ou fumando cigarros facilmente, cercados de seguranças e adultos, porém, sem que alguém intervenha. Desse modo, a previsão é de um futuro preocupante, já que quando consumidos em idade tenra, os entorpecentes aumentam as chances de dependência química e transtornos psiquiátricos.    Torna-se evidente, então, que os pais e educadores devem orientar os mais jovens a não cederem às pressões de "amigos", alertando-os dos males trazidos pelo consumo de álcool e outras drogas, e o Estado deve paralelamente aumentar a fiscalização e a pena a ser cumprida por estabelecimentos que vendam bebidas a menores de dezoito anos, de modo a tornar a sociedade futura mais harmônica e saudável.