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Enviada em: 08/08/2017

Drogas: a família, o Estado e o prazer     O crescente consumo de drogas tanto lícitas quanto ilícitas entre os jovens comprovado por pesquisas do IBGE tem sido alvo de preocupação. Os riscos à saúde são ignorados e apesar de amparados pelo ECA, muitos jovens viciam-se e não se curam.     A falta de ensino sobre as drogas por parte de escola é facilitadora do problema visto que os jovens não conhecem as consequências do seu uso e este tornou-se comum como forma de entretenimento. A falta de diálogo também entre as famílias, pais que não veem seus filhos como capazes de consumirem drogas, tornam o assunto um tabu. Além disso, a influência exercida por grupos de adolescentes supera o que já foi passado ao jovem, que acaba se rendendo ao consumo inicial de drogas lícitas até as ilícitas.      O fácil acesso às drogas graças à fraca ou inexistente fiscalização sobre a venda das lícitas e ao crescimento do tráfico, possibilita o vício posto que há uma eterna busca por prazeres momentâneos nessa faixa etária. A mídia que atua muitas vezes como formadora de opiniões contribui ao propagar por comercias que exaltam o prazer trazido pelo uso de álcool. O risco à saúde a médio ou longo prazo e problemas familiares são ignorados, tendo em vista que muitos veem no consumo uma forma não só de prazer, mas de escape da realidade em que vivem, insatisfatória para eles.      Para que o consumo e os riscos por ele trazidos sejam exterminados, é necessário que o MEC crie uma disciplina escolar obrigatória que trate sobre assuntos como esses em sala. É necessário também, que haja criação de um setor policial que fiscalize, especificamente, a venda das drogas lícitas e combata ao tráfico.