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Enviada em: 11/08/2017

No Brasil, na década de setenta, houve uma expansão no uso do cigarro e um dos motivos para esse aumento foram as massivas propagandas divulgadas pela mídia que davam a sensação de pertencimento da moda aos fumantes. Atualmente, os perigos da utilização do tabaco é difundido e seu consumo tem sido reduzido. No entanto, o uso de outras drogas, lícitas e ilícitas, como o álcool e a maconha, tem aumentado, principalmente entre os jovens, situação preocupante para à saúde pública. A mídia é um importante instrumento de formação cultural e as grandes indústrias, como as de cervejaria, são suas principais financiadoras. Por isso, apesar do álcool ser tão prejudicial quanto outros entorpecentes, é divulgado como se não trouxesse malefícios através de propagandas que expõem mulheres e homens bonitos, com carros luxuosos, consumindo chopes. Essas propagandas incentivam cada vez mais jovens a beberem cerveja, informação ratificada por dados do IBGE, em pesquisa com pessoas de 13 a 15 anos, em que aproximadamente 70% delas já experimentaram o álcool. O consumo precoce dessa substância, além de apresentar risos a saúde, como doenças hepáticas, tipo cirrose, pode servir como porta de entrada para drogas ilícitas, já que o álcool causa encorajamento e desinibição. Outrossim, pesquisas divulgadas pelo jornal O Globo mostraram que quanto mais jovem a pessoa entrar em contato com o etanol, maior a chance de se tornar um dependente químico. Devido aos aspectos supracitados, vê-se que é necessário que o Ministério da Saúde proíba a difusão de anúncios publicitários que divulguem o álcool sem mostrar os perigos de seu uso, para que as pessoas tornem-se conscientes dos riscos que estão correndo. Soma-se a isso, a necessidade de um trabalho pedagógico e disciplinar nas escolas, a fim de inibir que adolescentes experimentem essa droga, mostrando a eles que o modismo de hoje pode trazer várias consequências ruins no futuro.