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Enviada em: 21/08/2017

Na legislação brasileira, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas são proibidos para menores de 18 anos, porém os números evidenciam que a prática é bastante difundida. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), mostram dados alarmantes sobre os hábitos dos adolescentes brasileiros. Os resultados expõem que o percentual de jovens que já experimentaram bebidas alcoólicas subiu de 2012 para 2015, ano da pesquisa; já a taxa dos que usaram drogas ilícitas aumentou de 7,3% para 9% no mesmo período. Desse modo, existe a necessidade urgente de combater o consumo de álcool e outras drogas entre a juventude brasileira.             É indubitável que o aumento do consumo de álcool é algo maléfico tanto entre jovens quanto adultos. Prova disso é o crescente aumento de acidentes provocados pela soma de álcool e volante. Os últimos dados da ONU exibem que atitude de dirigir alcoolizado e o excesso de velocidade são as principais causas de acidentes entre jovens de 15 e 29 anos no mundo. Além disso, a bebida alcoólica causa dependência e inúmeras doenças, como: hepatite alcoólica, cirrose, gastrite e câncer. Nesse contexto, deve haver uma conscientização coletiva para reduzir ou cessar a ingestão dessas drogas que vem ratificando estatísticas ruins.           Ademais, não é só drogas licitas, como o álcool, que alimenta essa problemática. Os narcóticos ilícitas como maconha e “crack” estão nessa lamentável lista. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 10% dos jovens, entre 13 e 15 anos, já usaram substâncias ilícitas. Consumo de entorpecentes entre a juventude brasileira vem corroborando para o aumento de incontáveis doenças, que vão de neurológicas até sexuais. A doenças mais preocupante são as DST, visto que em baladas, por exemplo, o consumo de drogas ilícitas e relações sexuais estão relacionadas, e mais o fator de não uso de preservativos.             Para Machado de Assis, a primeira glória é a reparação dos nossos erros. Portanto, o MEC em parceria com as escolas deve incentiva discussões sobre o combate de drogas tanto licitas quanto ilícitas nas escolas. Para isso, deve inserir em aulas de Biologia e Química os malefícios do consumo, como: as doenças associadas, os efeitos no organismo e problemas futuros. Nas aulas de Sociologia e Filosofia deve se desmitificar o paradigma que a drogas ilícitas e licitas são socializadoras, a saúde é mais importante. Ademais, a mídia deve inserir, em programas televisivos, como novelas e no "Youtube'', situações que instiguem os telespectadores a refletirem sobre o assunto. Desse modo, será possível amenizar esse problema mundial.